sexta-feira, 29 de setembro de 2017

A HISTÓRIA DE UM FANTASMA



Olá povo do Deu Nó, voltamos aqui novamente para falar de uma obra cinematográfica de grandeza impar. Um filme que se você olhar para capa não acredita que o filme é tão bom.

Mas não é para qualquer um, o filme que tem a assinatura de David Lowery que gastou pífios cem mil dólares na produção. que conta com a presença de  Casey Affleck e Rooney Mara nos papeis centrais da trama.
Sendo uma produção independente o diretor usa artimanhas de fotografia e improvisos propositais para ilustrar a história.


Casey e Mara interpretam um casal que acaba de mudar para sua nova residencia, ele buscando inspiração para sua música ela uma esposa devota. Até ai tudo bem. Quando se deparam com um barulho no piano e nada encontram ao procurar. No dia seguinte Casey morre em um acidente de carro e desperta no necrotério como um fantasma.
Aqueles fantasmas do tipo turma do penadinho onde ele fica com um lençol sobre a cabeça.
O que por si só é engenhoso e brilhante.

Não espere um filme de sustos ou de grandes movimentos. A pelicula é lenta e detalhista, que nos emerge em cada detalhe e no sentimento de cada personagem.
Todo o sentimento de perda e culpa que os personagens sentem acabam chegando em quem assiste, pois, Lowery, não teve pressa em fazer planos sequencias cuidadosos onde o humor e o tempo vão ilustrando a dor e solidão do fantasma, e toda a historia da casa.

Resumindo o fantasma fica preso a casa "assombrando a todos que ali passam", sendo na verdade um personagem que simplesmente fica na casa a eternidade. E nesse tempo se passam pessoas na casa e o tempo vai andando e andando. E cada transição feita com perfeição nos faz entender que o tempo não para e para o fantasma o tempo é irrelevante pois, ele não percebe esse tempo passar.


Um filme silencioso para ser contemplado e aplaudido no final tamanha a grandeza de sua mensagem.
Dado momento niilista que não importa o que se passe a solidão será o nosso legado pela eternidade. Outras horas poética pois, se consegue ver vida o tempo todo apesar de se tratar da historia de um fantasma através do tempo.


Recomendo que observe a fotografia arredondada no estilo polaroide que nos leva a nostalgia de fotos instantâneas que duram centenas de anos, afinal a mensagem do filme é a eternidade. 

Pegue sua pipoca e seu guarana e aproveite cada segundo dessa obra prima do drama/suspense/ficção/poesia/filme de qualidade.

Vamos nessa!

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

CLÁSSICOS DO CINEMA






Foi comum, na década de 50, a criação de filmes de ficção científica e horror com gigantescos e perigosos monstros concebidos a partir de explosões atômicas e exposições à radiação. Essa temática foi tantas vezes explorada nesse período, que fazer o levantamento de todos os filmes produzidos seria uma tarefa difícil, mesmo porque, entre cinco obras de qualidade, apareceram vinte feitas em fundo de quintal com monstros de classe Z pra lá de trash.

No entanto, todas elas, por si só, têm o seu valor e o seu destacado reconhecimento como diversão garantida, não valendo a pena e não havendo necessidade de desprezá-las – mais fácil é curtí-las.

Filmes como O Monstro do Mar (The beast from 20.000 fathoms, 1953), O Mundo em Perigo(Them!, 1954), Tarântula (Tarantula, 1955), O Monstro do Mar Revolto (It came from beneath the sea, 1955), O Escorpião Negro (The black scorpion, 1957), Fúria de uma Região Perdida(The deadly mantis, 1957), entre outros, se enquadram perfeitamente dentro desse parâmetro.

Entretanto, hoje em dia, todos esses filmes podem ser considerados como verdadeiros clássicos, já que serviram de base para as produções que se aproveitaram da mesma temática nas décadas de 60, 70 e 80, além de inspirar refilmagens e tributos, inclusive na década de 90, onde os efeitos especiais alcançaram um nível jamais imaginado.

E isso não é tudo, pois esses filmes feitos em torno dos progressos científicos confrontaram diretamente com outra linha que a ficção científica explorava na década de 50: a das invasões alienígenas. Apesar de tudo, ambas as vertentes não competiam propriamente; os drive-in’s da época enchiam e o público se divertia muito quando qualquer uma delas estava em exibição. Quando o mestre da animação cinematográfica estava por trás da produção, tudo ficava ainda mais interessante e curioso.



Em 1955, quando foi lançado o filme O Monstro do Mar Revolto, Ray Harryhausen ainda era pouco conhecido, e não despertava interesse maior além do que já vinha sendo realizado. Responsável pelos efeitos dos filmes anteriores Might Joe Young(1949) e O Monstro do Mar (não confundir com O Monstro do Mar Revolto), o mais novo filme do mestre era encarado, novamente, como mais uma produção caprichada realizada a partir das técnicas do stop-motion, ainda que suportada estritamente por um orçamento modesto.

Os efeitos dessa técnica já fascinavam o público, que a reconhecia como moderníssima e inovadora, fazendo, portanto, com que o novo filme se tornasse um grande sucesso. De fundamental importância foi, também, a excelente produção de Charles H. Schnner, que trabalharia incansavelmente ao lado de Harryhausen em quase todos os filmes do mestre a partir daí.



Nesse clássico preto & branco dos anos 50, um gigantesco polvo de seis tentáculos (?) é acordado de seu estado de suspensão no fundo do mar por testes de Bomba-H e torna-se radioativo. Enquanto cientistas tentam descobrir um jeito de destruir a criatura, o gigantesco (gigantesco mesmo!) molusco octopus causa pânico e destruição na cidade de São Francisco, levando à baixo a famosa Golden Gate. Por fim, depois que o pânico e a histeria já arruinou tudo, os cientistas descobrem que a única maneira de destruir o monstro é utilizando métodos semelhantes aos que o acordaram: com poderosos submarinos da marinha, são lançados mortíferos torpedos elétricos na cabeça da criatura, causando a sua destruição.



Dirigido por Robert Gordon a partir de uma história de George Worthing Yates e com um elenco básico da época (formado por Donald Curtis e Faith Domergue, entre outros), O Monstro do MarRevolto alcançou um reconhecido sucesso, chegando a inspirar algo similar em 1977, Tentáculos (Tentacles), de Oliver Hellman, onde, novamente, efeitos radioativos geram um polvo gigante (só que dessa vez com oito tentáculos…)

Na realidade, Harryhausen deu início à produção do seu filme em 1953, mas, problemas de ordem maior envolvidos com a própria produção, o obrigaram a deixar o projeto de lado por um tempo e continuar a produzir uma história infantil chamada Tje tortoise and the hare (A tartaruga e a lebre).

Mas os filmes de monstros eram bem melhor acolhidos pelo público e ele resolveu levar em frente O Monstro do Mar Revolto e em 1955 o filme estava finalizado. Os motivos que o levaram a criar um polvo de seis tentáculos eram estritamente de ordem financeira, como afirmou o próprio animador, já que não havia também tempo para realizar o movimento de todos os oito tentáculos. Esses problemas seriam superados a partir dos próximos filmes, que, inclusive, passariam a exibir um verdadeiro desfile de criaturas, e não a utilização de apenas uma, como era comum. Esse é o caso de seu primeiro grande clássico colorido Simbad e a Princesa (1958) e dos que o seguiram.

Inclusive um polvo gigante voltaria a atacar num outro filme animado por Harryhausen e produzido por Charles Schnner, A Ilha Misteriosa(Mysterious Island, 1961), de Cy Endfield, baseado numa famosa obra de Júlio Verne.



O reaproveitamento de miniaturas era uma constante nessas obras de animação; talvez a criatura do Monstro do Mar Revolto tenha sido uma das primeiras, mas com certeza não seria a última.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

CURTA METRAGEM "DIA DA CAÇA"

Olá meu povo e minha "pova".

Aqui quem escreve é o seu roteirista favorito o JP. E venho aqui ilustrar em imagens e palavras algo muito legal que o DEU NÓ desenvolveu e está desenvolvendo nesses dias.

O CURTA METRAGEM - DIA DA CAÇA

      JP Queiroz e Carol Soares


Uma ideia que surgiu no improviso para um pequeno teste em movimentar os curtas do projeto, e se tornou um trabalho de talento e desenvolvimento. Um pequeno filme de terror sobre a obscuridade do ser humano.



                                                             
Evandro Birello

Com fotografia e direção de Evandro Birello, que assina as diretrizes e roteiro de JP Queiroz e Claudio Zachelo. Produção da equipe Deu Nó, maquiagem de Fabíola Meira e Tabata Francis. Sonoplastia de Marcelo de Sousa, e Making Of de Ângelo Brants.

         Carol Soares

Com atuação de Carol Soares e esse aqui que vos escreve, demos um pontapé inicial numa série de projetos que vão entreter e fascinar muita gente boa mundo a fora.

Abaixo um pouco de nosso making.
   


                                                 
  
Vamos nessa!!!




domingo, 3 de setembro de 2017

O INCIDENTE


Após um confronto, dois irmãos e um detetive da polícia tentam fugir de um prédio e descobrem que a escadaria se repete infinitamente e não tem saída. O mesmo incidente acontece com uma família em viagem de férias, que acaba presa num trecho da estrada e retorna sempre ao mesmo ponto de partida. Dois episódios aparentemente sem relação conectados por um misterioso looping temporal, que faz com que a realidade se repita infinitamente. A única saída é seguir em frente.

Baseada nessa sinopse temos um filme pulsante em todos os aspectos. Uma obra difícil de se ver no cinema atual, onde ficamos presos somente ao mercado. Essa película se mostra que fazer ficção cientifica não precisa de efeitos especiais e um orçamento exorbitante. Claro que o roteiro que pede somente dois cenários ajuda e muito no desenvolver dessa história.

Quem viu o filme triangulo do medo vai se familiarizar com essa produção mexicana de pouco impacto ao seu lançamento e com relativo sucesso nos dias atuais. Processo que levou esse tempo de se tornar mais popular pela escassez de boas ideias nos filmes atuais.

As atuações são seguras e diretas, todos os personagens se mostram com uma natureza unica, sendo bem narrada por tomadas dinâmicas e perturbadoras,  chega a dado momento que parece que somos nós expectadores que estamos causando as tragédias e manipulando o destino dos personagens.

As histórias se encontram e se distanciam num ritmo alucinado após quarenta minutos de filme. Mas recomendo assistir pegando os detalhes desses primeiros quarenta minutos que são bem parados para o cinema atual. Mas um parado necessário, visando te surpreender com revelações bombásticas na segunda metade da película. 


Recomendo ver o filme em silêncio apenas absolvendo cada detalhe e cada segundo. Para no final fazer seu julgamento e até uma breve reflexão sobre o que é viver.

Reparem nas referencias aos filmes de Kubrick nas tomadas e atuações.


Bom filme a vocês e vamos nessa!

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

O AMOR DE UM PAI


E olha que mais um dia dos pais se aproxima e na televisão uma enxurrada de filmes temáticos sobre a paternidade.

Dias atrás foi postado aqui um filme que fala sobre paternidade.

Confira: Uma família de dois

Nessa nossa nova opção do gênero.
Imagina você ingressando na faculdade e se descobre gravida? Esse é o inicio desse belo e singelo filme feito para televisão.

Ao descobrirem uma gravidez não desejada antes de ingressarem na vida acadêmica, o jovem casal  John (Drew Seeley) e Kathy (Britt Irvin) se descobrem grávidos e isso pode atrapalhar todos os planos de carreira. Porém decidem juntos lutar e construir uma família.
Passado um tempo do nascimento da criança Kathy desiste e abandona John e o bebe, em qualquer situação teríamos desistido e partido para vida. Entregando o bebe para adoção ou dando para os pais criarem (comum aqui no nosso Brasil). Mas ele não desiste e decide criar o bebe sozinho, conciliando trabalho e estudos, se esforçando como um pai deve fazer sempre.

Contando com a colaboração de pessoas voluntariamente e involuntariamente ele vai criando seu filho e conciliando a vida.
Um filme singelo e doce, que vale a penas assistir nesses dias de festividades em homenagem aos pais.
Bom filme!

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

A BOLA DA VEZ




Futebol e Judaísmo em um filme sobre sonhos de criança. Como diz o velho ditado Futebol e religião não se misturam, sempre dá ruim quando se mistura.
E esse belo filme de 2006, ambientado no ano de 1966, na velha Inglaterra durante a copa do mundo de futebol, e onde entra o Judaísmo nisso?

Na criança!

Nosso pequeno protagonista está próximo de comemorar seu Bar Mitzvah, que para um Judeu é a passagem do menino para homem. Se for comparar sem comparar, é a tradicional festa das meninas de quinze anos. 

Bernie nosso protagonista está ansioso por esse momento e focado em ter o melhor Bar Mitzvah de todos. Porém, sua família está mais preocupada com os negócios que passam por uma recessão, e com seu irmão mais velho problemático.

O filme conta com Helena Bonham Carter que até tempos recentes era esposa do alucinado e brilhante Tim Burton. Sthepen Rea de V de vingança e do brilhante Ainda muito Loucos completa o bom elenco da película que chegou sem fazer muito barulho, e conseguiu com o passar dos anos cativar corações de muitas pessoas.

Apesar dos apelos do menino para celebrar sua grande data, o movimento pelo futebol cresce a cada dia no país e quando se vê a final da Copa onde a Inglaterra se classificou cai no mesmo dia de ser Bar Mitzvah.
Preparem seus lenços e a pipoca pois, uma lagrima ou outra pode cair de seus olhos.

Visivelmente o longa nos mostra a força de um sonhar, e como um sonho pode reconstruir uma família, e proporcionar momentos eternos com quem se ama.

Recomendado a assistir com toda família juntos e assim aprender um pouco mais sobre, sonhar, viver e crescer.

Vamos nessa!


Uma família de dois


Uma família de dois é um daqueles filmes que sentimos que a humanidade de se viver ainda vale a pena. Com doses perfeitas de humor e drama, consegue te prender em todos os minutos dessa bela película.

Omar Sy que já havia nos deliciado com uma atuação maravilhosa no tocante Os Intocáveis,  novamente rouba a cena nesse delicado drama de família.

Imagina um cara que não quer nada com a vida, apenas praia e curtir a vida adoidado, e do nada aparece um bebe em sua frente. Parece meio clichê, mas só em seu ponto de partida.
Ele desesperado por não ter noção de como cuidar de um bebe, parte para Londres para encontrar a mãe, e isso muda sua vida.
Após anos a mãe decide voltar e brigar pela guarda da criança, causando muito sofrimento na vida deles.

A relação construída entre pai e filha é tocante, nos fazendo identificar traços nossos neles. A relação que se mostra o pai fortaleza acima de tudo, e que infelizmente falta um pouco nos dias de hoje.

No avaliar do Deu nó é o filme de família do ano, causando comoção e risos durante todo seus trajetos.
Além de lições valiosas para nosso crescimento. Vale a pena assistir.



terça-feira, 8 de agosto de 2017




Que tal assistir um desenho super divertido, com música e muito bom humor. Claro quando falamos de desenhos/animação.

No longa Rock Dog – No Faro do Sucesso (2017), temos, todos esses elementos que acaba por entreter nosso dia-a-dia para que ele fique ao menos risonho.

O longa que conta com vozes no original de Luke Wilson, Kenan Thompson, J.K. Simmons.
O filme conta a historia de um cão que junto de seu pai cuida de proteger uma comunidade de ovelhas, que sempre estão ameaçadas por Lobos.
No estilo Zootopia de uma sociedade animal se portando como humanos, o filme retrata a briga dos predadores contra as presas, bem reconhecido no nosso dia a dia de batalhas constantes por espaço no mundo.

Nesse vilarejo tudo é regrado para a proteção das ovelhas, um dia de um avião cai um radio e muda toda a vida do pequeno cão que agora sonha em se tornar um astro do Rock.

A busca dele pela música proporciona encontros hilários com personagens marcantes, mesmo sendo clichê, provoca bons momentos de riso e relaxamento.

O filme mistura animais, e faz a amizade musical de um gato com um cão o centro da história.


Recomendo prestar atenção nas músicas que tem referencias a bandas clássicas do Rock como ACDC, STONES, QUEEN entre outras.

Recomendo colocar as crianças na sala, juntar a família e prestigiar um bom filme.

Fica o trailer abaixo para sua degustação. Vamos nessa!

quinta-feira, 3 de agosto de 2017



Imagine só:
você voltando com sua esposa pra sua casa, felizes da vida simples que têm, quando seu carro perde o controle, cai da ponte e vocês morrem! Em 1988, sob a batuta de Tim Burton, Michael McDowell, Larry Wilson e Warren Skaaren tiveram a brilhante ideia de transformar uma trágica história em uma excelente comédia. A história começa com a morte do casal Adam (Alec Baldwin) e Barbara (Geena Davis). Um evento tão triste que nem é considerado, diga-se de passagem! Quando chegam em casa e se dão conta que estão mortos e sua casa foi vendida para os Deetz! Indignados, decidem assombrá-los, afinal a casa é deles! (eu faria o mesmo, humpf!) mas não têm a menor experiência no assunto. É quando buscam ajuda no mundo dos mortos. 

Chegando lá, uma burocracia do cão: fila quilométrica, gente de todo tipo, de toda morte possível! Cansados, muitas horas depois, são atendidos e descobrem que só em 125 anos poderão sair da sua casa; Estão arrasados, quando surge um "agente" oportunista doutro mundo para ajudá-los esprantar os Deezer de seu lar... Beetlejuice (ou Besouro Suco, dublado) é seu nome! Beetlejuice é um picareta do pior tipo: sacana, malandro, vulgar, famoso vendedor de esquina. Ele se apresenta oferece um "jeitinho" pra tudo! Inconveniente, Adam e Barbara refutam sua ajuda e ao retornar a sua casa descobrem que Lydia (Winona Ryder), filha do casal que mora na casa, adolescente gótica, vê ambos e decide ajudá-los. Mas nada parece assustar os Deezer! 

Decidem apelar para Beetlejuice, cujo a palavra-chave é chamar seu nome três vezes seguidas. Este, por sua vez inferniza não só os Deezer, mas toda cidade, criando uma revolta contra eles, fazendo os Deezer chamarem exorcistas! A trama acaba quando, finalmente, Adam e Barbara conseguem se livrar de Beetlejuice e, enfim, dos Deezer e finalmente curtir sua "eternidade" em seu doce lar. Uma tragicomédia com um elenco fabuloso, com vários elementos psicodélicos característicos de Tim Burton, soturno que, contudo, narra de forma leve, estar morto.

Vamos nessa!!!

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

AQUELES MOMENTOS QUE SONHAR É BOM


Todos nós temos aqueles filmes que quando assistimos não queremos que acabe, não é mesmo?
O filme Apenas uma vez (ONCE, 2006)

O filme foi lançado em 2006 e trouxe roteiro e direção assinados por John Carney. O formato lembra um documentário, mas não de forma direta. O orçamento foi extremamente baixo, cerca de 130.000 Euros. Mas isso não foi um empecilho: no final, Once acabou caindo nas graças do público e da mídia especializada, além de ganhar grandes prêmios do cinema mundial; incluindo um Oscar para a canção “Falling Slowly“.



O curioso é que as personagens não têm nome. Sabemos apenas que o homem é um cantor autônomo que ganha alguns trocados apresentando suas músicas nas ruas. Ele ainda trabalha com o pai em uma oficina de conserto de eletrodomésticos. Este rapaz um dia conhece uma imigrante tcheca que ficou encantada com suas músicas.

A partir daí o filme mostra o início da amizade entre os dois, e a ligação que a música tem na vida de ambos. Ele, cantor e violonista. Ela, cantora e tecladista. Ambos sem nenhuma experiência profissional com a música. 

A intimidade entre eles é tanta que ambos resolvem se ajudar a realizar o sonho de cada um ao mesmo tempo em que se arriscam na criação de músicas sentimentais e, posteriormente, a gravação de um disco caseiro. Toda esta aproximação acaba criando um romance torto entre eles, que nunca poderá ser, de fato, consumado.

A dupla que atua nos papéis principais é a mesma que criou todas as músicas da trilha sonora do filme. E o mais curioso: ambos eram namorados na época. O projeto Swell Season acabou caindo nas graças do diretor, que escolheu os dois artistas para estrelarem seu filme.

É encantador ver o casal levando às telonas sua própria história, mesmo que superficialmente. E mais especial é saber que toda a emoção transmitida pelas letras foi criada pelos dois. Hoje, Glen Hansard e Marketa Irglova não estão mais juntos e o duo musical dos dois foi interrompido. Mas não por brigas entre eles. Cada um resolveu apenas seguir caminhos diferentes por aí. 

Um filme encantador em todos aspectos, todo mundo gosta de surpresas que vem do nada e ONCE ou Apenas uma vez, é o tipico filme que nos faz não querer pisar no chão ao seu final.

Vamos nessa!

terça-feira, 1 de agosto de 2017


Terça feira gelada, que tal uma lista de filmes mais "quentes " para apimentar a tarde e a noite? Vamos nessa lista de filmes  digamos safadinhos.

Cinquenta Tons de Cinza 
A  versão do polêmico best-seller traz o tórrido romance entre o bilionário Christian Grey e a jovem virgem Ana. Ele não gosta de sexo convencional e é adepto do sadomasoquismo.

After Porn Ends 
 O que acontece com a vida de uma estrela pornô após abandonar a carreira? É o que explora este documentário, que traz, entre outras, a musas Asia Carrera e Amber Lynn.
Sexual Chronicles of a French Family  

 Três gerações de uma família francesa decidem falar abertamente de sexo após o filho adolescente ser pego em flagrante se masturbando na escola.
Branquinha 

Novidade da Netflix, o filme faz o registro de uma jovem universitária que acaba encontrando um mundo de sexo e diversões em Nova York.
Sex: My British Job 

No documentário, uma repórter entra no submundo da prostituição para mostrar garotas ilegais na Inglaterra, que trabalham num bordel em Londres.
Lovelace 

É a história da atriz do pornô “de arte” Garganta Profunda, interpretada por Amanda Seyfried.
São filmes quentes para maiores. Não deixem as crianças verem e se divirtam, em sua grande maioria são divertidos , lembre-se continue respirando. Fala ai nos comentários qual seu favorito, ou qual sua dica para assistirmos (rs). Vamos nessa!



segunda-feira, 31 de julho de 2017

PROJETO DEU NÓ



Imagina fazer cinema sem muito juízo.

Assim um grupo de amigos se reuniu e decidiu causar. Pouco a pouco algumas experiências, mal sucedidas em partes e outras bem sucedidas, e claro muita cara de pau o Deu Nó foi ganhando corpo.

Hoje temos em nosso currículo não tão extenso

Vídeo clips como nosso amigo Matchesco. Ou eventos diversos além de a cada ano colocarmos uma resenha de algum filme que nós gostamos sem se importar muito com o que nos pedem.

Mas brincadeiras a parte, o nosso humilde grupo de malucos completa 3 anos e estamos partindo para voos maiores.

Engajados em dois longas novos, um chamado SUMITIKOS, filme de ação e fantasia. a ser rodado na cidade de Ilha Bela litoral de São Paulo e o outro chamado Família.

Enfim nesses três anos de enormes espaços de nossas publicações e de muito trabalho. Festas de aniversários, reportagens, video books, jogos de futebol, eventos escolares, batizados enfim muita coisa mesmo sendo feita por nosso projeto que se tornou uma realidade gostosa de viver.

O blog esta reativado, então se apresse e siga a gente aqui, e comente filmes que você gostaria de ver resenhados por nossa equipe.

Vamos nessa!

Ah ja somos até meio famosos olha a entrevista:

Vamos nessa!!!

domingo, 30 de julho de 2017

FILMES DE DOMINGO - FEITIÇO DO TEMPO

FEITIÇO DO TEMPO



Groundhog Day (Feitiço do Tempo, no Brasil; O Feitiço do Tempo, em Portugal) é um filme norte-americano de 1993 dirigido por Harold Ramis.

No filme, Murray interpreta Phil Connors, um egocêntrico homem do tempo da TV em Pittsburgh, que durante a abertura do anual Dia da Marmota (2 de fevereiro) em Punxsutawney, encontra-se repetindo o mesmo dia várias vezes. Depois de se deixar levar por todas as formas de perseguições hedonísticas, ele começa a reavaliar sua vida e prioridades.

Em 2006, Groundhog Day foi incluído no National Film Registry dos Estados Unidos, sendo considerado "culturalmente, historicamente ou esteticamente significante".

Um repórter (Bill Murray) é escalado mais uma vez para cobrir as festividades do Dia da Marmota numa pequena cidade do estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos. Ele não vê a hora de terminar o trabalho e voltar para casa, mas o inesperado acontece: ele cai em um "feitiço do tempo", e todos os dias seguintes passam a se repetir sempre iguais ao Dia da Marmota. Quando ele percebe o feitiço, passa a tirar vantagem dele, mas depois vem o tédio e o sentimento de frustração por não saber como sair daquela situação.

O filme é um mergulho dentro da possibilidade de um ser humano de fazer tudo perfeito em todas as áreas de sua vida. Porém se a vida fosse assim, uma forma de se repetir até acertar as mesmas situações seria um tanto sem graça.

Durante a Película vemos um personagem que passa do susto, ao prazer de ter o poder de fazer tudo do jeito que queria, até a frustração de não ter mais o descontrole de sua vida. Reclamamos de ter uma vida descontrolada, porém se levarmos a cabo a situação de ter controle total de tudo, creio que a vida seria muito menos intensa e prazerosa de se viver.

O filme Feitiço do tempo, ainda tem aquela vibe dos anos 1980, onde a história não se explica direito, porém nos prende com o carisma dos personagens. 
O filme proporciona o pensamento de que podemos melhorar sempre, mesmo sem precisar repetir os dias e fatos.
Uma dica familiar agradável para toda família.

Então prepare a pipoca, se junte no sofá e bom filme!

sábado, 29 de julho de 2017


A VOLTA DOS MORTOS VIVOS


Um misterioso gás armazenado secretamente pelo exército americano entra em contato com a atmosfera e, por intermédio de um temporal, se infiltra no terreno de um cemitério nas adjacências. Este gás contém uma substância química capaz de reviver os mortos e o local é tomado por uma legião de cadáveres putrefatos clamando por cérebros humanos, único alimento capaz de aliviar a dor da danação eterna. Um bando de jovens que passeavam por ali são os primeiros a perceberem a extensão da ameaça e conseguem se abrigar em um necrotério próximo. Acuados por zumbis sanguinários, eles pedem socorro, mas assistem aos médicos e policiais chamados terem seus miolos devorados pelos insaciáveis cadáveres.

Para todos os fãs de filmes de zumbis, essencial de todas as cópias, repetido mais que piadas de fim de ano, grotesco e alem de seu tempo.
Estas são algumas definições de um filme que era para ser um despretensioso filme de horror fantasia. Que com o passar do tempo se tornou Cult e humor, de uma época que o cinema era deveras mais inocente com seus erros, propositais ou não que deixou várias obras daqueles anos muito mais glamourosas.

A pelicula tem a direção de  Dan O'Bannon.

Daniel Thomas "Dan" O'Bannon foi um roteirista e diretor americano. Bannon se formou na escola de cinema USC em Los Angeles, ao lado do diretor John Carpenter. Em "Dark Star", primeiro trabalho de ambos, Dan foi co-roteirista, designer de produção, supervisor, editor e ator, tendo assumido o papel de Sgt. Pinback.

Em 1977, colaborou com os efeitos visuais de "Star Wars: Episódio IV - Uma Nova Esperança". Em 1979, deu início à franquia que o consagrou como roteirista, com "Alien - O Oitavo Passageiro".

Durante os anos 80, colaborou com os roteiros de "Os Mortos-Vivos", "Trovão Azul", "Força Sinistra" e "Invasores de Marte". Dirigiu os filmes de terror "A Volta dos Mortos-Vivos" - no qual também assinou o roteiro -, de 1985, e "Renascido das Trevas", de 1992. A contragosto, seus roteiros eram reescritos por terceiros. "Trovão Azul", por exemplo, perdeu boa parte de seu caráter político após ser editado. Mesmo assim, Dan O´Bannon deixou um legado inquestionável. Morreu em Los Angeles, em decorrência de um problema de saúde não revelado.

Após essa breve descrição de nosso diretor , vamos falar do filme.


O filme quem vê apenas a capa imagina que seja mais um filme de terror sobre zumbis, mas se engana. Por ter um baixo orçamento o filme teve que ser feito meio nas coxas, acelerando atuações e investindo quase tudo que havia de recursos nos efeitos visuais. 

Claro que se você comparar com filmes atuais e cheios de efeitos especiais vai achar o filme de 1985 uma verdadeira bosta nojenta.
Na minha humilde opinião de diferença dos filmes de hoje de zumbi e esse de 1985, é só investimento e efeitos especiais.

Mas todo aquele que ama como o cinema é feito vai se apaixonar por cada detalhe desse filme, como a caracterização dos zumbis são produzidos, das falas mal escritas, e de alguns erros de fotografia.
Os anos 80 são o berço da tosqueira que hoje faz muita falta. Nos anos 80 quando pegavam um projeto ruim para montar, faziam o filme ficar tosco e trash, pois isso vendia como o funk besteirol vende nos dias de hoje.

Se você ama cinema e pensa em se tornar um cineasta tem que se apaixonar por essas obras primas do trash, Tarantino, Peter Jackson beberam dessa fonte no inicio de suas carreiras. 

A volta dos mortos vivos num mar de zumbis cinematográficos é um dos poucos que a família pode ver toda junta, pois proporciona risadas. Claro família com crianças a partir de 12 anos, pois a nojeira é alta e sem dosagem.

Recomendado para qualquer dia.

Fica a Dica! 

sexta-feira, 28 de julho de 2017

FILMES PERTURBADORES CALIGULA

CAPA CALÍGULA

Sabe aquele filme que te deixa perplexo de tantas cenas chocantes ao mesmo tempo?
Calígula de 1979 dirigido por Tinto Brass cineasta Italiano que sempre trilhou o caminho de filmes eróticos, nos enche de momentos onde ficamos pasmos com tamanha depravação retratada na película.
Dizer que o filme é ruim seria ser deveras preconceituoso com o cinema erótico.

Pois o filme retrata em detalhes tudo aquilo que se falava da personalidade do imperador Calígula, um homem devasso e sem o menor pudor quando se tratava de casos sexuais.
Embora contraditório e sem muitas provas dessa personalidade apenas relatos, é um tema que se dá para explorar, pois Calígula era realmente doido, o Satanás de sua época e morto como todo imperador da época, na traição.
Mas vamos deixar a história de lado e vamos falar do filme.

O filme trás no principal papel Malcolm McDowell que tem como papel principal o personagem Alex do filme Laranja Mecânica.

Malcolm McDowell - Foto atual

Teresa Ann Savoy, Helen Mirren, Peter O'Toole, John Gielgud, completam o bom elenco dessa película controversa.
Quando Gore Vidal escreveu o roteiro desse filme ele continha um foco maior na loucura do imperador, em suas perturbações e toda conspiração que se usavam para destronar os imperadores naquela época.
Um épico histórico fugindo dos filmes bíblicos que povoavam aquela metade de século como Ben-Hur e Os dez Mandamentos, a produtora sentiu a necessidade de fazer algo mais devasso, algo que chocasse o mundo assim como Calígula chocou naquele tempo todo um reinado com sua loucura.

Se for definir ele é um Pornô-épico o maior da história do cinema, que pela primeira vez usou nomes famosos do cinema na época em cenas de sexo explicito.

Apesar de assinar a direção em algumas cópias o diretor Tinto Brass abandonou a produção por ela estar ficando muito pesada, sendo substituído por Giancarlo Lui que também abandonou e no final o criador da revista Penthouse assumiu o devasso Bob Guccione.

Para alguns um clássico controverso, para muitos somente um conjunto de escatologia, pois todos sabemos que sexo vende. E Bob Guccione sabe isso mais que qualquer um.

Resumindo o filme é muito sexo, muita depravação explicita e humilhação. Foca muito pouco nas partes politicas do império, ficando somente na parte psicológica e sexual.

O filme foi muito mal recebido pela critica especializada tirando nota zero de muitos criticos colocando por Roger Ebert como o filme "doentio, imprestável, lixo vergonhoso", "são mais de duas horas de nojeira" disse outro. A pelicula possui 170 minutos.

Uma critica positiva veio de Alex Jackson que foi simpático e disse:


O filme é agressivamente, odiosamente, chocantemente sem sentido. No entanto, a distância irônica que você usa para aguentar (e talvez até gostar) de filmes do Takashi Miike, até funciona por um tempo em Caligola, mas não dura até o fim. O filme é simplesmente muito vazio e cruel. Depois de umas duas horas e meia, o filme fica mais dinâmico e realmente vai ficando melhor conforme você mergulha na atmosfera. Mas não há perspectiva alguma. Eu nunca consegui me identificar com nenhum dos personagens, nem me importar com eles. O filme é tão profundamente desumano que tira dele qualquer conceito.




Aqui no Brasil o filme foi exibido em 1992 pela TV CNT/Gazeta e apesar de ter passado na madrugada causou muita polêmica. Hoje a Rede Bandeirantes possui os direitos de transmissão.

Nos dias de hoje ainda se choca ver a película por não ser considerado um filme porno, com dezenas de cenas de sexo explicito, dificilmente será transmitido em redes de televisão.

Apesar que o filme você encontra fácil para vender na internet, e pasmem tem na integra no You Tube basta uma pesquisa rápida e essa orgia cinematográfica esta aberta a todos os públicos.

Calígula é um filme para se ver sozinho pois, as cenas constrangedoras de sexo pode te deixar inibido de olha para o lado. Mas a experiencia como cinema ainda assim é marcante. Pois a assinatura de um cara que entende de sensualidade nos mostra que ele tirou tudo que podia de um elenco em sua parte não acostumado com filmes eróticos.

Então fica a dica, o filme entretêm porem choca.

É perturbador e para aqueles que curtem saber a putaria (no bom sentido) que era os reinos antigos não deixa de ser excitante.

Reforçando não deixe as crianças por perto :)

Boa perturbação pra vocês....digo bom filme!

Vamos Nessa!