segunda-feira, 31 de julho de 2017

PROJETO DEU NÓ



Imagina fazer cinema sem muito juízo.

Assim um grupo de amigos se reuniu e decidiu causar. Pouco a pouco algumas experiências, mal sucedidas em partes e outras bem sucedidas, e claro muita cara de pau o Deu Nó foi ganhando corpo.

Hoje temos em nosso currículo não tão extenso

Vídeo clips como nosso amigo Matchesco. Ou eventos diversos além de a cada ano colocarmos uma resenha de algum filme que nós gostamos sem se importar muito com o que nos pedem.

Mas brincadeiras a parte, o nosso humilde grupo de malucos completa 3 anos e estamos partindo para voos maiores.

Engajados em dois longas novos, um chamado SUMITIKOS, filme de ação e fantasia. a ser rodado na cidade de Ilha Bela litoral de São Paulo e o outro chamado Família.

Enfim nesses três anos de enormes espaços de nossas publicações e de muito trabalho. Festas de aniversários, reportagens, video books, jogos de futebol, eventos escolares, batizados enfim muita coisa mesmo sendo feita por nosso projeto que se tornou uma realidade gostosa de viver.

O blog esta reativado, então se apresse e siga a gente aqui, e comente filmes que você gostaria de ver resenhados por nossa equipe.

Vamos nessa!

Ah ja somos até meio famosos olha a entrevista:

Vamos nessa!!!

domingo, 30 de julho de 2017

FILMES DE DOMINGO - FEITIÇO DO TEMPO

FEITIÇO DO TEMPO



Groundhog Day (Feitiço do Tempo, no Brasil; O Feitiço do Tempo, em Portugal) é um filme norte-americano de 1993 dirigido por Harold Ramis.

No filme, Murray interpreta Phil Connors, um egocêntrico homem do tempo da TV em Pittsburgh, que durante a abertura do anual Dia da Marmota (2 de fevereiro) em Punxsutawney, encontra-se repetindo o mesmo dia várias vezes. Depois de se deixar levar por todas as formas de perseguições hedonísticas, ele começa a reavaliar sua vida e prioridades.

Em 2006, Groundhog Day foi incluído no National Film Registry dos Estados Unidos, sendo considerado "culturalmente, historicamente ou esteticamente significante".

Um repórter (Bill Murray) é escalado mais uma vez para cobrir as festividades do Dia da Marmota numa pequena cidade do estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos. Ele não vê a hora de terminar o trabalho e voltar para casa, mas o inesperado acontece: ele cai em um "feitiço do tempo", e todos os dias seguintes passam a se repetir sempre iguais ao Dia da Marmota. Quando ele percebe o feitiço, passa a tirar vantagem dele, mas depois vem o tédio e o sentimento de frustração por não saber como sair daquela situação.

O filme é um mergulho dentro da possibilidade de um ser humano de fazer tudo perfeito em todas as áreas de sua vida. Porém se a vida fosse assim, uma forma de se repetir até acertar as mesmas situações seria um tanto sem graça.

Durante a Película vemos um personagem que passa do susto, ao prazer de ter o poder de fazer tudo do jeito que queria, até a frustração de não ter mais o descontrole de sua vida. Reclamamos de ter uma vida descontrolada, porém se levarmos a cabo a situação de ter controle total de tudo, creio que a vida seria muito menos intensa e prazerosa de se viver.

O filme Feitiço do tempo, ainda tem aquela vibe dos anos 1980, onde a história não se explica direito, porém nos prende com o carisma dos personagens. 
O filme proporciona o pensamento de que podemos melhorar sempre, mesmo sem precisar repetir os dias e fatos.
Uma dica familiar agradável para toda família.

Então prepare a pipoca, se junte no sofá e bom filme!

sábado, 29 de julho de 2017


A VOLTA DOS MORTOS VIVOS


Um misterioso gás armazenado secretamente pelo exército americano entra em contato com a atmosfera e, por intermédio de um temporal, se infiltra no terreno de um cemitério nas adjacências. Este gás contém uma substância química capaz de reviver os mortos e o local é tomado por uma legião de cadáveres putrefatos clamando por cérebros humanos, único alimento capaz de aliviar a dor da danação eterna. Um bando de jovens que passeavam por ali são os primeiros a perceberem a extensão da ameaça e conseguem se abrigar em um necrotério próximo. Acuados por zumbis sanguinários, eles pedem socorro, mas assistem aos médicos e policiais chamados terem seus miolos devorados pelos insaciáveis cadáveres.

Para todos os fãs de filmes de zumbis, essencial de todas as cópias, repetido mais que piadas de fim de ano, grotesco e alem de seu tempo.
Estas são algumas definições de um filme que era para ser um despretensioso filme de horror fantasia. Que com o passar do tempo se tornou Cult e humor, de uma época que o cinema era deveras mais inocente com seus erros, propositais ou não que deixou várias obras daqueles anos muito mais glamourosas.

A pelicula tem a direção de  Dan O'Bannon.

Daniel Thomas "Dan" O'Bannon foi um roteirista e diretor americano. Bannon se formou na escola de cinema USC em Los Angeles, ao lado do diretor John Carpenter. Em "Dark Star", primeiro trabalho de ambos, Dan foi co-roteirista, designer de produção, supervisor, editor e ator, tendo assumido o papel de Sgt. Pinback.

Em 1977, colaborou com os efeitos visuais de "Star Wars: Episódio IV - Uma Nova Esperança". Em 1979, deu início à franquia que o consagrou como roteirista, com "Alien - O Oitavo Passageiro".

Durante os anos 80, colaborou com os roteiros de "Os Mortos-Vivos", "Trovão Azul", "Força Sinistra" e "Invasores de Marte". Dirigiu os filmes de terror "A Volta dos Mortos-Vivos" - no qual também assinou o roteiro -, de 1985, e "Renascido das Trevas", de 1992. A contragosto, seus roteiros eram reescritos por terceiros. "Trovão Azul", por exemplo, perdeu boa parte de seu caráter político após ser editado. Mesmo assim, Dan O´Bannon deixou um legado inquestionável. Morreu em Los Angeles, em decorrência de um problema de saúde não revelado.

Após essa breve descrição de nosso diretor , vamos falar do filme.


O filme quem vê apenas a capa imagina que seja mais um filme de terror sobre zumbis, mas se engana. Por ter um baixo orçamento o filme teve que ser feito meio nas coxas, acelerando atuações e investindo quase tudo que havia de recursos nos efeitos visuais. 

Claro que se você comparar com filmes atuais e cheios de efeitos especiais vai achar o filme de 1985 uma verdadeira bosta nojenta.
Na minha humilde opinião de diferença dos filmes de hoje de zumbi e esse de 1985, é só investimento e efeitos especiais.

Mas todo aquele que ama como o cinema é feito vai se apaixonar por cada detalhe desse filme, como a caracterização dos zumbis são produzidos, das falas mal escritas, e de alguns erros de fotografia.
Os anos 80 são o berço da tosqueira que hoje faz muita falta. Nos anos 80 quando pegavam um projeto ruim para montar, faziam o filme ficar tosco e trash, pois isso vendia como o funk besteirol vende nos dias de hoje.

Se você ama cinema e pensa em se tornar um cineasta tem que se apaixonar por essas obras primas do trash, Tarantino, Peter Jackson beberam dessa fonte no inicio de suas carreiras. 

A volta dos mortos vivos num mar de zumbis cinematográficos é um dos poucos que a família pode ver toda junta, pois proporciona risadas. Claro família com crianças a partir de 12 anos, pois a nojeira é alta e sem dosagem.

Recomendado para qualquer dia.

Fica a Dica! 

sexta-feira, 28 de julho de 2017

FILMES PERTURBADORES CALIGULA

CAPA CALÍGULA

Sabe aquele filme que te deixa perplexo de tantas cenas chocantes ao mesmo tempo?
Calígula de 1979 dirigido por Tinto Brass cineasta Italiano que sempre trilhou o caminho de filmes eróticos, nos enche de momentos onde ficamos pasmos com tamanha depravação retratada na película.
Dizer que o filme é ruim seria ser deveras preconceituoso com o cinema erótico.

Pois o filme retrata em detalhes tudo aquilo que se falava da personalidade do imperador Calígula, um homem devasso e sem o menor pudor quando se tratava de casos sexuais.
Embora contraditório e sem muitas provas dessa personalidade apenas relatos, é um tema que se dá para explorar, pois Calígula era realmente doido, o Satanás de sua época e morto como todo imperador da época, na traição.
Mas vamos deixar a história de lado e vamos falar do filme.

O filme trás no principal papel Malcolm McDowell que tem como papel principal o personagem Alex do filme Laranja Mecânica.

Malcolm McDowell - Foto atual

Teresa Ann Savoy, Helen Mirren, Peter O'Toole, John Gielgud, completam o bom elenco dessa película controversa.
Quando Gore Vidal escreveu o roteiro desse filme ele continha um foco maior na loucura do imperador, em suas perturbações e toda conspiração que se usavam para destronar os imperadores naquela época.
Um épico histórico fugindo dos filmes bíblicos que povoavam aquela metade de século como Ben-Hur e Os dez Mandamentos, a produtora sentiu a necessidade de fazer algo mais devasso, algo que chocasse o mundo assim como Calígula chocou naquele tempo todo um reinado com sua loucura.

Se for definir ele é um Pornô-épico o maior da história do cinema, que pela primeira vez usou nomes famosos do cinema na época em cenas de sexo explicito.

Apesar de assinar a direção em algumas cópias o diretor Tinto Brass abandonou a produção por ela estar ficando muito pesada, sendo substituído por Giancarlo Lui que também abandonou e no final o criador da revista Penthouse assumiu o devasso Bob Guccione.

Para alguns um clássico controverso, para muitos somente um conjunto de escatologia, pois todos sabemos que sexo vende. E Bob Guccione sabe isso mais que qualquer um.

Resumindo o filme é muito sexo, muita depravação explicita e humilhação. Foca muito pouco nas partes politicas do império, ficando somente na parte psicológica e sexual.

O filme foi muito mal recebido pela critica especializada tirando nota zero de muitos criticos colocando por Roger Ebert como o filme "doentio, imprestável, lixo vergonhoso", "são mais de duas horas de nojeira" disse outro. A pelicula possui 170 minutos.

Uma critica positiva veio de Alex Jackson que foi simpático e disse:


O filme é agressivamente, odiosamente, chocantemente sem sentido. No entanto, a distância irônica que você usa para aguentar (e talvez até gostar) de filmes do Takashi Miike, até funciona por um tempo em Caligola, mas não dura até o fim. O filme é simplesmente muito vazio e cruel. Depois de umas duas horas e meia, o filme fica mais dinâmico e realmente vai ficando melhor conforme você mergulha na atmosfera. Mas não há perspectiva alguma. Eu nunca consegui me identificar com nenhum dos personagens, nem me importar com eles. O filme é tão profundamente desumano que tira dele qualquer conceito.




Aqui no Brasil o filme foi exibido em 1992 pela TV CNT/Gazeta e apesar de ter passado na madrugada causou muita polêmica. Hoje a Rede Bandeirantes possui os direitos de transmissão.

Nos dias de hoje ainda se choca ver a película por não ser considerado um filme porno, com dezenas de cenas de sexo explicito, dificilmente será transmitido em redes de televisão.

Apesar que o filme você encontra fácil para vender na internet, e pasmem tem na integra no You Tube basta uma pesquisa rápida e essa orgia cinematográfica esta aberta a todos os públicos.

Calígula é um filme para se ver sozinho pois, as cenas constrangedoras de sexo pode te deixar inibido de olha para o lado. Mas a experiencia como cinema ainda assim é marcante. Pois a assinatura de um cara que entende de sensualidade nos mostra que ele tirou tudo que podia de um elenco em sua parte não acostumado com filmes eróticos.

Então fica a dica, o filme entretêm porem choca.

É perturbador e para aqueles que curtem saber a putaria (no bom sentido) que era os reinos antigos não deixa de ser excitante.

Reforçando não deixe as crianças por perto :)

Boa perturbação pra vocês....digo bom filme!

Vamos Nessa!



quinta-feira, 27 de julho de 2017

A ARTE DE FAZER UM FILME

Todos nós que gostamos de filmes as vezes nos colocamos a pergunta:

Putz! Como será que foi feito essa cena? Que sacada genial do roteirista, será que ele pensou isso no banheiro enquanto tomava banho? Ou o diretor na hora sugeriu que isso acontecesse e deu toda relevância na história?

CINEMA

A arte de fazer um filme vem desde os primórdios, desde os irmãos Lumière chegando até o cinema atual com seus Blockbusters  de super heróis que na minha modesta opinião já cansou.

Poster da apresentação dos irmãos Lumière


Um ilusionista que trouxe para o cinema os primeiros passou de inovação que se usa até os dias atuais foi nosso amigo francês George Melies (1861 - 1938). O pai dos efeitos especiais que manipulou com maestria e encantou plateias pelo mundo todo durante anos, também foi o primeiro dono de um estúdio na Europa. Aliás ele foi primeiro em muita coisa, primeiro a trabalhar com efeitos de sobreposição do filme, muito usado até a criação do cinema digital onde hoje inserimos quase tudo digitalmente.
                                                 George Méliès em um de seus trabalhos

Este visionário trabalhou em mais de 500 obras, e foi também o primeiro artista a colorir seus filmes colorindo a mão todos os quadros. Exemplo disso é o filme Le voyage dans la lune  (Viagem à lua) de 1902, onde ele coloriu 14.000 quadros deixando sua obra ainda mais brilhante.

                                                         Le voyage dans la lune -1902

Esse é apenas o primeiro filme da arte de fazer um filme, uma ideia que pode simplesmente mudar o mundo. E o cinema tem esse poder.

ROTEIRO

Um bom roteiro nos prende e nos faz sonhar junto com as personagens da obra. Foi assim com os filmes de Chaplin que multidões sempre se encantaram com suas piadas e suas criticas politicas e sociais. Foi assim com as obras de transição do cinema mudo para o cinema falado como "O vento Levou" "Branca de Neve", passando por obras otimistas de Frank Capra a personificação do sonho americano, John Ford o bronco mestre de Faroestes, Cecil B. DeMille que foi um dos fundadores da Academia de cinema e considerado o diretor mais rentável  da história do cinema. 
Enfim...

Todos esses diretores antigos citados acima eram mestres em cuidar do roteiro, hoje temos o midas Spielberg, ou genioso Tarantino, ou Lucas, Cameron, e tantos outros que fazem questão de mergulhar no roteiro.
Mas o bom roteiro é aquele que nos surpreende, imagina a chatice que é assistir um filme e não se surpreender com nada. Tem os filmes que são óbvios como os de heróis e romances que o final é certo, precisam de elementos que durante a película nos motive a sorrir ou chorar, a melhor sensação é ser enganado de forma positiva, (O sexto sentido), arrasou multidões é um exemplo de surpresa que quando notamos dizemos "Ah...que merda, era isso".

RESUMINDO

Resumindo a arte de fazer um filme, é  muito mais que um dom é uma necessidade que nos meros humanos temos de fugir de nossa realidade, mesmo que o filme nos retrate a verdade como em Cidade de Deus ou O regresso, que são histórias reais, eles nos conduzem a um caminho de conforto e desconforto mas, que no final nos fazem dizer "Que puta filme".

Este artigo é curtinho pois, é somente uma reativação de nosso blog.

Vamos Nessa!